É agora, que estou a 4% de finalizar a parte escrita do livro que consegui definir a capa do meu livro e o título.
Depois de várias conversas com envolvidos e refletir sobre milhões de ideias, consegui a melhor opção para o que se formou diante de mim. A escolha do Magoo, mesmo com o background que ele tem de muitos anos no meio e de atuações fortes para o Psycho também, havia o número de artistas que também tem muita qualidade e alguns que já participaram ou participam do Psycho em algum momento.
Mesmo com tudo isso, a escolha do Magoo me deixou mais feliz ainda com o resultado que está aparecendo. O título também veio de forma natural, ao conversarmos sobre as opções que já haviam aparecido e alguns novos nomes. Foi uma sessão de risos, mas conseguimos chegar lá: Terapia com sequela.
A forma estar associada ao conteúdo era primordial. Discutimos e lembramos diversos exemplos até chegarmos a este. Agora, que falta tão pouco, só aumenta minha expectativa de que o livro, além de ser lançado, reflita todos os anos a que ele se refere. São muitas e muitas histórias. E ainda tem assunto para mais.
Na composição do livro estão os seguintes capítulos:
Prólogo - meu background pessoal e um pouco da motivação de escrever este livro, reflexões sobre o Punk curitibano, os bares e principalmente os mitos Lino's e 92º;
Psycho around the world - A origem do estilo no mundo e um panorama atual, também há depoimentos de psychos lendários como Jeroen Hammers e Kim Nekroman;
ABC - Onde tudo começou no Brasil, os primeiros anos e a influência nacional que perpetuou, depoimentos de músicos como Hulkabilly e George G;
São Paulo - Os shows, as casas, as pessoas e bandas que formaram aquele segundo momento do Psycho nacional, mais depoimentos de bastante gente do passado e do presente, como Luiz Teddy e Niki Nixon;
Rio de Janeiro - o tamanho da sombra da Grande Trepada no Psycho carioca e adjacências;
Londrina - Cidade irmã de Psychobilly com Curitiba, bandas, pessoas, festivais e outras histórias, tudo junto a depoimentos dos grandes da cena londrinense;
Belo Horizonte - A influência do Baratas Tontas e todo movimento da capital mineira, fortíssima na Surf Music também;
Belo Horizonte - A influência do Baratas Tontas e todo movimento da capital mineira, fortíssima na Surf Music também;
Rockabilly/Surf Music - Os dois estilos sempre tiveram excelentes representantes nacionais. aqui no livro estabeleço uma travessia desde o primeiro tempo até o arrojo e empreendimento das bandas atuais como Beach Comber, Gasolines e The Mullet Monster Mafia - só para citar a Surf Music, assim como depoimentos e toda a cena curitibana;
Ska - o Ska sempre esteve ao redor do Psycho em curitiba apesar de sua autonomia notória. Aqui tem toda essa participação e depoimentos politizados de Sérgio Soffiatti, Nelson Milesi e Bruno Lancellotti;
Curitiba - o Capítulo que vai explicar o por quê de toda esta história. são anos e anos de shows, casas, pessoas, ações, histórias e muito Psychobilly desde que Os Missionários deram o tiro inicial até fenômenos recentes como As Diabatz, Sick Sick Sinners, Hillbilly Rawhide e O Lendário Chucrobillyman, sedimentando uma cena que foi transformada com o aparecimento dos Catalépticos.
Enfim, fico emocionado quando vejo a viagem que algumas pessoas que puderam ler tiveram na minha frente. Compartilho e espero ainda mais.
PSYCHO!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Magoo trabalhando na primeira arte da capa do livro |
mais um flagrante da produção da capa |
detalhe com tintas |
uma das geniais telas do Magoo |
detalhe da capa maior |